A última vez que falei aqui num Timex mecânico foi no início de 2019 – e, pela primeira vez, não foi para dizer bem. Hoje, volto a trazer-vos um Timex com movimento mecânico automático, mas já tenho razões para não ser tão negativo!
Começamos pelo final: o preço. O valor de referência de 249€, não sendo muito para um modelo com movimento mecânico, não é pouco para um Timex. Lamento, mas é mesmo assim – não só a marca nunca teve um posicionamento muito alto como, nos últimos tempos, tem até procurado posicionar-se mesmo na gama baixa, com muitos modelos abaixo dos 100€.
O que é novo aqui é que a marca terá percebido que quem (ainda) compra relógios, gosta sobretudo deles por serem mecânicos; relógios baratos de quartzo deixaram de ser tão apelativos como outrora e, provavelmente, a Timex consegue melhores margens com modelos mecânicos.
Este modelo tem o longo nome de Waterbury Traditional Automatic 35mm Stainless Steel Bracelet Watch e é um relógio concebido para o público feminino (que, por sinal, as estatísticas indicam preferir normalmente modelos de quartzo, mas a Timex lá sabe o que faz...).
Ao contrário do tal Marlin Automatic de que falei aqui há um ano, parece ter havido uma maior preocupação em oferecer um produto de alguma qualidade, pelo menos a julgar pela descrição e pelas fotos. Por exemplo, temos aqui vidro mineral (acrílico no caso do Marlin) e um mostrador muito mais cuidado, quer ao nível do desenho, quer do acabamento: a Timex garante ter usado madrepérola verdadeira no fundo, bem como doze cristais Swarovsky para assinalar cada uma das posições horárias.
O resultado apresenta-se numa caixa de aço com 35mm de diâmetro, resistência à água de 50m e bracelete igualmente em aço, que me parece francamente superior – pelo mesmo preço – ao Marlin Automatic a que fiz referência no ano passado.
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