26 agosto, 2020

Cauny Legacy Black Gold Chronograph

 


Sobre a história da Cauny, o melhor será encaminhar os meus leitores para a página 18 da edição digital gratuita de junho de 2020 do Anuário Relógios & Canetas. Mas a versão curta é esta: a marca tem raízes suíças (e espanholas!), remonta a 1927 e foi especialmente popular em Portugal durante os anos 50 e 60. Depois de falir nos 70, em virtude da "crise do quartzo", a marca foi agora "ressuscitada" por uma empresa portuguesa.

Depois de meses de teasers, o resultado está finalmente à vista (e pronto para ser adquirido) no site da empresa. E, na verdade, parece-me interessante, com modelos claramente inspirados na estética que tornou a marca famosa há décadas, agora numa reinterpretação moderna e equipada -- sobretudo, mas não totalmente -- com os movimentos de quartzo produzidos no Japão que estiveram na origem da sua falência original. Ah, a ironia...  

Para falar da marca pela primeira vez, escolhi o modelo Black Gold Chronograph da gama Legacy. Não sou fã de caixas douradas, mas achei que esta nem era assim tão má, além de representar melhor a estética tão típica dos anos 60.

A Cauny é parca em informações técnicas sobre este relógio, mas pelo artigo do Anuário Relógios & Canetas, este cronógrafo de quartzo terá origem num movimento japonês. Esperemos que assim seja. De resto, a execução é bastante elegante e limpa, algo para o qual contribui o facto de ter sido decidido usar um movimento sem data (ou no qual a janela de data não foi "aberta" no mostrador).

A caixa, em aço com plaqué em ouro, mede 41mm de diâmetro e é protegida com vidro mineral revestido a safira, um detalhe que apreciamos e que contribuirá certamente para evitar discos no mostrador.

O preço? Uns razoáveis 185€, com compra a partir do site. Existe uma variante com mostrador em branco e caixa com acabamento convencional, por menos 10 euros.

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