05 janeiro, 2015

Mondaine Helvetica


A Mondaine, a lendária marca que criou os icónicos relógios dos caminhos de ferro suíços, desenhados em 1944 e desde 1986 também disponíveis como relógios de pulso, retoma agora outra tradição do design suíço, a fonte Helvetica, que utiliza como inspiração para o desenho de uma nova linha homónima de relógios e que, tal como os tipos de letra originais, está disponível em três versões: Light, Regular e Bold.

A fonte é usada na escala horária bem como nas inscrições do mostrador e até mesmo na janela de data às 6H00. No entanto, é a inspiração do desenho limpo e utilitário que está presente em toda a conceção do relógio. Por exemplo, a espessura do traço dos carateres (do mais fino Light até ao mais espesso Bold) serve de ponto de partida para o desenho da caixa, com biséis sucessivamente mais proeminentes.

Além disso, há outras diferenças, com o mostrador do modelo Light a receber numerais apenas nas posições horárias 12 e 6; o Regular a usar a fonte Helvetica em toda a escala horária, e o Bold apenas a recorrer a numerais nas posições 12, 3, 6 e 9.

Ao todo existem 15 variantes destes três modelos (7 Light, 5 Regular e 3 Bold) com cruzamento de diferentes dimensões de caixas (de 26mm até 43mm), cor e material das braceletes, cor do mostrador e cor das caixas.

Todos os modelos utilizam três diferentes movimentos de quartzo suíços: Ronda 1063 para os Helvetica Light de 26mm e Ronda 715 para os de 38mm bem como para todos os Helvetica Regular, quer os de 33mm quer os de 40mm; e Ronda 515 para os Helvetica Bold.

Apesar de ter usado a foto de um dos Helvetica Regular, nomeadamente o modelo MH1.R2210.SM, gosto de praticamente de todos. Contudo, este é um daqueles casos que, no final, acho que nos estão a pedir demasiado dinheiro pelo que é oferecido.

É verdade que todos estes relógios têm mostradores com vidro de safira, mas já torço o nariz às caixas com fundo encaixado por pressão e que não oferecem praticamente qualquer proteção contra os elementos (3 atmosferas...) e preços superiores a 300 euros – um valor que já permite comprar relógios mecânicos interessantes... se não formos snobs com a marca.


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