Quando é que um cronógrafo é também um cronómetro? Quando é certificado como tal, claro! Confuso(a)? Então leia primeiro este artigo (e já agora este também) e depois volte aqui. Já está?
O movimento é o ETA 251.233, um calibre de quartzo de alta precisão da linha Thermoline do fabricante suíço. A designação prende-se com a tecnologia de termo-compensação usada no movimento para assegurar uma precisão que é de cerca de 20 vezes maior do que um movimento de quartzo normal – a ETA indica algo como um desvio de apenas 10 segundos por ano – e que foi criada para facilmente poder obter uma certificação de cronómetro, como as outorgadas pelo COSC, como acontece nestes modelos em particular.
Além da sua grande precisão, este é também um movimento muito “empedrado”, utilizando um total de 27 rubis – algo que é frequente num movimento mecânico mas muito raro entre os movimentos de quartzo, sendo que os mais baratos não usam sequer quaisquer rubis.
Há pouco que não me agrade neste relógio, embora possa apontar que os 39mm de diâmetro da caixa de aço me soam a pouco para o que se tornou hoje norma no mundo dos relógios. Mais um milímetro ou dois provavelmente não seria uma má ideia… De resto, a execução parece-me correta, pois não falta o vidro de safira no mostrador, a conjugação de acabamento escovado/polido na caixa ou a bracelete em pele com o fecho Bader especial.
A Chistopher Ward só irá produzir um total de 1.500 unidades destes relógios (500 para cada variação), algo que acrescenta valor ao relógio, para além da já referida certificação cronográfica da COSC. O preço indicativo é de umas muito razoáveis 599 libras (£650 para a versão com bracelete em aço) a partir do site da marca
Edit 29/11/2020: A Christopher Ward já não produz relógios de quartzo e deixou de ser uma marca B3
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